Um dos nomes de peso da moda nacional, o estilista Alexandre Herchcovitch, tem sua trajetória marcada por uma carreira de muito sucesso quase instantâneo. Quando jovem, já dava palpite nas roupas da mãe, para quem, mais tarde, passaria a confeccionar. Aos 16 anos, Alexandre prova seu talento nato ao costurar um vestido de organza, novamente para sua mãe, e, dessa vez, surpreende ao usar esferas de metal para dar caimento à peça.
Figura conhecida da noite paulistana, Herchcovitch também ficou famoso por costurar para personalidades do underground e, nos anos 90, suas caveiras já estampavam as camisetas dos mais descolados nas danceterias. Empreendedor, hoje, o estilista é conhecido, não somente por suas criações no mundo da moda, mas também por colocar seu nome nos mais diferentes produtos de vários segmentos. Os licenciamentos tornam o homem da moda ainda mais popular e conhecido.
Com exclusividade, ele fala sobre sua relação com os calçados e a importância que eles têm em suas criações. Fala, também, sobre sua parceria com a empresa Grendene e sobre a Melissa, calçado que impulsionou ainda mais seu nome para a fama. A loja no Japão, com pouco mais de 40 dias de inauguração, é a mais nova aposta da grife de Herchcovitch. Confira os comentários e o bate-papo com Alexandre.
+ Moda - Como é sua relação com a Melissa, o que ela significa para você?
Alexandre Herchcovitch - Com a Melissa, o interessante é que você consegue, com a matéria-prima e a tecnologia envolvida na fabricação desses calçados, atingir resultados que ajudam o design a aparecer. Fora isso, o que eu acho mais importante nessa parceria é que você consegue colocar uma assinatura ou design exclusivo e vender por um preço muito acessível. Até agora, já foram vendidos quase 600 mil pares de Melissa com o meu nome. Pra você ver quantas pessoas já quiseram uma Melissa assinada por mim. Cada estilista tem um volume diferente lá dentro.
Alexandre Herchcovitch - Com a Melissa, o interessante é que você consegue, com a matéria-prima e a tecnologia envolvida na fabricação desses calçados, atingir resultados que ajudam o design a aparecer. Fora isso, o que eu acho mais importante nessa parceria é que você consegue colocar uma assinatura ou design exclusivo e vender por um preço muito acessível. Até agora, já foram vendidos quase 600 mil pares de Melissa com o meu nome. Pra você ver quantas pessoas já quiseram uma Melissa assinada por mim. Cada estilista tem um volume diferente lá dentro.
+ Moda - Você consegue identificar um modelo que tenha feito mais sucesso que outro?
Herchcovitch - Acho que o primeiro lançamento. O que acontece é que, quando eu comecei a desenhar, existiam apenas duas ou três Melissas assinadas. Era eu, irmãos Campana, Marcelo Sommer e só. Hoje, existem talvez 30 Melissas assinadas. Então, dilui muito. A minha primeira Melissa foi a que mais vendeu. Hoje lançamos, no mínimo, quatro modelos por coleção. Mas nem todos são desenhados por mim. Até porque existem as reedições, como a do aranha, por exemplo. Às vezes, eu quero uma reinterpretação de uma Melissa que já foi feita. Isso é permitido pelo contrato, e eu acho isso muito legal. Mas, fora isso, uma vez por semestre é lançada uma Melissa que é 100% desenhada por mim.
Herchcovitch - Acho que o primeiro lançamento. O que acontece é que, quando eu comecei a desenhar, existiam apenas duas ou três Melissas assinadas. Era eu, irmãos Campana, Marcelo Sommer e só. Hoje, existem talvez 30 Melissas assinadas. Então, dilui muito. A minha primeira Melissa foi a que mais vendeu. Hoje lançamos, no mínimo, quatro modelos por coleção. Mas nem todos são desenhados por mim. Até porque existem as reedições, como a do aranha, por exemplo. Às vezes, eu quero uma reinterpretação de uma Melissa que já foi feita. Isso é permitido pelo contrato, e eu acho isso muito legal. Mas, fora isso, uma vez por semestre é lançada uma Melissa que é 100% desenhada por mim.
+ Moda - E como você parte para essa criação e como é trabalhar com essa matéria-prima?
Herchcovitch - Procuro pensar, pois existe uma limitação, não no mal sentido, da matéria-prima. Porque não existe como você pensar num sapato em couro e fazê-lo em plástico. Eu costumo dizer que a própria matéria-prima me inspira a criar. Me limita no bom sentido e me inspira. Essa última coleção, a Glam, é monobloco. Ela é feita de uma vez só. Não tem tecnologia no couro pra isso. É uma lição que eu aprendi. Você pensa em tecnologias e limitações diferentes na hora de criar. No caso da Melissa, a própria matéria-prima me inspira muito. Isso é legal. Voce pensa: vou desenhar uma nova Melissa, é em plástico, sai tudo pronto. É um exercício muito importante.
Herchcovitch - Procuro pensar, pois existe uma limitação, não no mal sentido, da matéria-prima. Porque não existe como você pensar num sapato em couro e fazê-lo em plástico. Eu costumo dizer que a própria matéria-prima me inspira a criar. Me limita no bom sentido e me inspira. Essa última coleção, a Glam, é monobloco. Ela é feita de uma vez só. Não tem tecnologia no couro pra isso. É uma lição que eu aprendi. Você pensa em tecnologias e limitações diferentes na hora de criar. No caso da Melissa, a própria matéria-prima me inspira muito. Isso é legal. Voce pensa: vou desenhar uma nova Melissa, é em plástico, sai tudo pronto. É um exercício muito importante.
+ Moda - Melissa foi sua primeira experiência no setor calçadista? Está trabalhando com alguma outra indústria atualmente?
Herchcovitch - Não, em 1996 eu tive uma experiência com o Rider, da Grendene também, em que eu peguei um modelo de Rider que era tipo uma papete e fiz uma meia de neoprene que foi acoplada. Essa foi a primeira experiência que eu tive. Atualmente, trabalho com a Sugar Shoes para os tênis e com a Miúcha para uma linha de calçados para o desfile, especialíssimos, com formas diferenciadas. A partir da próxima coleção, teremos uma linha mais popular, só de sintético. Os do desfile são em couro. Primeiro, eu faço esses desenhos do desfile e deles eu tiro essa linha mais comercial e mais acessível.
Herchcovitch - Não, em 1996 eu tive uma experiência com o Rider, da Grendene também, em que eu peguei um modelo de Rider que era tipo uma papete e fiz uma meia de neoprene que foi acoplada. Essa foi a primeira experiência que eu tive. Atualmente, trabalho com a Sugar Shoes para os tênis e com a Miúcha para uma linha de calçados para o desfile, especialíssimos, com formas diferenciadas. A partir da próxima coleção, teremos uma linha mais popular, só de sintético. Os do desfile são em couro. Primeiro, eu faço esses desenhos do desfile e deles eu tiro essa linha mais comercial e mais acessível.
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3 comentários:
cm faço pra ter essa sandalia???
onde acho uma dessas a venda??
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